23 dezembro 2024
23 dez. 2024

“Para que tenham vida” (Jo 10,10)

Carta de Natal 2024


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A poucos dias de celebrarmos a Natividade do Senhor, queremos agradecer a Deus por nos ter permitido reencontrarmo-nos diante da criança de Belém, juntamente com Maria e José, como peregrinos da esperança. Vimos de lugares e experiências diferentes, mas sabemos que fomos chamados – por Ele mesmo – a conhecê-lo cada vez mais de perto.

Enquanto o contemplamos, dos nossos próprios olhos emergem outros rostos ansiosos por vê-Lo. São os homens e as mulheres que trazemos dentro de nós, que carregamos como um dom precioso que Deus nos confiou na comunidade, na família ou no apostolado que exercemos. Eles fazem parte da nossa vida, das nossas alegrias e das nossas preocupações. Mas há muitos mais. Nós sabemo-lo. Também eles, os distantes e os desconhecidos, são um dom que Deus nos confia. Irmãs e irmãos tão próximos como as ruas em que vivemos e tão quotidianos como o refugiado que anseia por uma margem amiga para si e para todos aqueles que traz dentro de si. Homens e mulheres sobre os quais os Herodes de então são insaciáveis de dor porque ainda hoje temem ser destronados pelo balbuciar de um pequenino cheio de paz e de misericórdia.

Jesus veio para todos, para todos, “para que tenhamos vida”. Porque ele próprio, como entende o Padre Dehon, é a vida que fortalece a nossa vida: “Eu sou a vida – diz ele – e vim para dar vida às vossas almas: vim para que tenhais vida” (Jo 10,10). Desta forma maravilhosa, Jesus manifesta e partilha aquilo que ele próprio é: filho amado de Deus e vida para o mundo.

Ele veio derramar sem medida a gratuidade e a ternura de Deus, para que também nós O conheçamos como Pai e nos reconheçamos como seus filhos (cf. Jo 1,12). Veio dar-Se a Si mesmo para gerar vida nova, como a semente que fecunda a terra; como o aroma que enleva os amantes; como o samaritano que esmaga a indiferença; como o pão que se desfaz; como a água que sacia e como o abraço que não aprisiona. Ele veio para nos acolher no seu coração e nele nos transformar em oferta viva ao Pai, como servidores atentos dos nossos semelhantes, para que o mundo creia (cf. Jo 17,21).

Vamos, pois, com renovado desejo a Belém, para que o nosso primeiro sim, talvez um pouco enferrujado ou fora de uso, seja reparado e atualizado para melhor acompanhar o caminho jubilar da Congregação. Adoremos, ali e em todo o lado, o Menino nascido de Maria, para que possamos acolher com entusiasmo a sua vida, fazê-la nossa com alegria e partilhá-la sem preguiça com todos os homens, porque é na sua gloriosa fragilidade que Ele é o “fundamento da nossa esperança” (cf. Cst 9).

A vós, às vossas comunidades, às vossas famílias e a tanta gente boa que nos acompanha com a sua oração e a sua simpatia, desejamos um Feliz Natal e um bom ano de 2025.

Fraternalmente, in Corde Iesu,

P. Carlos Luis Suárez Codorniú, scj
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